INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE
INTERTEXTUALIDADE
E INTERDISCURSIVIDADE
Compreender
sobre o percurso histórico em contexto nos ajuda a entender melhor os aspectos
conceituais sobre a Intertextualidade ,nesse percurso irei resumidamente
destacar as contribuições por parte do
pai da Linguística de Ferdinand
Saussure que ver como divisão da linguagema a fala e a língua entre
sujeito individual e coletivo se completam.
Para o
autor em seguida o dialogismo de Bakhtin apresentados logo na apresentação do
livro Intertextualidade :Diálogos possíveis concebendo cada texto constituindo de intertexto numa
sucessão de textos já escritos ou que ainda serão escritos contribuição
incorporada a Linguística Textual que postulado em Bakhtin (1929) um texto
(enunciado) não existe e nem pode ser avaliado e \ou compreendido isoladamente
:ele está sempre em diálogo com outors textos .Saurrure já percebia que a fala enra
constituído de interesses próprios influenciado por mecanismos psiquico
;discursos anteriaiores na contrucção do próprio discurso.
Notamos
que desde a antiguidade com as preocupações de Aristóteles que vemos uma
preocupação Nessas perspectivas de um determinado momento as visões de texto
tiveram grandes impussos sobre os mecanismos de coesão textual permitindo
estabelecer a relação sintática e semântica que ao longo dos anos foram sendo
acdrescidas alargando o conceito de texto por elucidadção ao sentido do texto
nas conribuições de KOCH ,1999.
Koch,Bentes
e Cavalcante(2008) cita Bakhtin pág.162:
“ o texto só ganha vida em contato
com outro texto (com contexto).Somente nesse ponto de contato entre textos é
que a luz brilha ,iluminando tanto o posterior como o anterior ,juntando dado texto a um diálogo
.Enfatizamos que esse contato é um contato dialógico entre textos...por trás
desse contato está um contato de personalidade e não de coisas” KOCH;BENTES ;
CAVALCANTE PÁG.09)
Atrelado
a essas contribuições nos anos de 1960
,na França ,surgiu no meio de uma crítica literária o termo Intertextualidade
pela primeira vez usado por Júlia
Kristeva (1980) uma das pioneiras ao modo de pensar das ciências da época
.Kristeva atacou os conceitos de significação estável a partir das
contribuições de Saussure.
Para
Allen (2000) “a autora apresenta um novo pensamento a cerca da semiótica ,ela
afirma que nem um texto ettá pronto e acabado,mas que esTá sempre em estado de
produção que para ela não é a penas o processo ,mas também o sujeito,o autor,o
leitor ou analista “.Com isso ,nessas percepções de significados dado ao texto
literário serviu como base ao conceito de Intertextualidade . Com isso ,nos faz
a referencia em contato com o texto verbal ou escrito que em algum momento já ouvimos ou vimos anteriormente.
Para
compor os textos ,hoje a partir de nossas necessidades percebemos que os textos
e sua produção dependem do nosso repertório linguístico,dar originalidade e ter
habilidades linguísticas para compor cada vez mais o repertório linguístico
para então identifcar nos portadores textuais a diversidade contextualizada.
Atualmente a
Intertextualidade pode ser encontrada nos diversos gêneros textuais
,inclusive nas Histórias em Quadrinhos que nos levam a um universo cultural
amplo e complexo a partir das temáticas abordadas numa relação dialógica
intertextual de aprendizagem.
IMAGEM
1: Cartum Vida de passarinho (foto reprodução)
Fonte:http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-texto/intertextualidade.html
Como
podemos perceber no Cartum Vida de passarinho ,do cartunista Caulos ,estabelece
diálogo com um famoso texto – fonte de nossa literatura o Poema “ No meio do
caminho tinha uma pedra” de Carlos Drummont de Andrade ,de 1930.
IMAGEM
2 : Texto fonte :No meio do caminho
Com esse exemplo
concordamos Allen 2000 ,pág. 36 quando cita Kristeva ,onde reforça que os autores não criam textos
do nada ,eles são expressos a partir de outros textos pré- existentes como o exposto
no cartum.
Em passos de análise textual a partir do
textos e seus aspectos escritos e discursivos nós leiitores podemos perceber
com mais exatidão os intertextos que são invocados pelo autor .Corroborando com
Bazerman (2006) onde conceitua intertextualidade na maneira como as relações
explícitas e implícita são estabelecidas com outros tetos antecedentes
,contemporâneos e futuros.Assim , a intertextualidade não está apenas ligada ao
texto e a que ele se refere ,mas sim a como você usa ,para que você usa
,preocupa-se também da organização social ,política e cultural.
Entre os autores
enfatizados nessa produção ,Koch (2011)
em seus estudos em Linguística Textual apresenta a intertextualidade como
critério necessário para a produção de texto e a partir dessas concepções
concebeu uma compilação de propostas teóricas em dois grandes grupos :Lato
sensu e strito senso e pela presença de intertexto em quatro
formas:Temática(encontradas em textos científicos pertencentes a uma mesma área
do saber entre matérias de jornal e mídias);estilística( ocorre quando o
produtor do texto com objetivos variados ,repete ,imita,parodia certos estilos
ou variedades linguísticas ),explícita ( é feita mensão a fonte do intertexto) e implícita
(quando se produz no próprio texto um texto alheio) (KOCH,BENTES ,CAVALCANTE
,2007 .)
Abaixo você iá visualizar tipologia das relações
intertextuais já caracterixzadas acima segundo (KOCH,BENTES ,CAVALCANTE ,2007
.)
EXPLÍCITA
IMAGEM 3: TIPOLOGIA INTERTEXTUAL
Disponível em: https://www.proenem.com.br/enem/lingua-portuguesa/intertextualidade-tipos/
O anúncio intertextualiza com o filme :”O diabo veste Prada” de forma implicita.
IMPLÍCITA
IMAGEM 4: TIPOLOGIA INTERTEXTUAL
Disponível em: https://www.infoescola.com/redacao/intertextualidade/
Propaganda contruída como eferencia implicita na “Lei Seca”.
Segundo Fiorin
(1999,pág.19)é comum um texto dialogar com com outro seja de form implícita ou
explícita e “a esse diálogo entre textos conceitua de intertextualidade”.
IMAGEM 5: TIPOLOGIA
INTERTEXTUAL (continuação)
Disponível em: https://pt.slideshare.net/miqueiasvitorino/a-intertextualidade-microaula
Ocorre na temática, acarretando uma reafirmação com relação às ideias apontadas no texto fonte.
ESTILÍSTICA
IMAGEM 6: TIPOLOGIA INTERTEXTUAL (continuação)
Disponível em: https://pt.slideshare.net/miqueiasvitorino/a-intertextualidade-microaula
O “diálogo” que ocorre
entre dois textos diferentes, quando um faz referência a outro que já existia,
inspirando-se em sua forma ou mensagem para criar um novo discurso.
Intertextualidade na
perspectiva de Cavalcante (2018) redefinição e aparição da divisão da relação
intertextual por copresença:
IMAGEM 7: TIPOLOGIA INTERTEXTUAL
Disponíve
em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/intertextualidade
Escrito literalmente do texto.
REFERENCIA
IMAGEM 8: TIPOLOGIA INTERTEXTUAL
Disponíve
em: https://pt.slideshare.net/Avramascot/aula-intertextualidade
Citação de outros textos ou na alusão a eles.
IMAGEM 9 :TIPOLOGIA INTERTEXTUAL
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/intertextualidade-.htm
Faz referencia a uma determinada obra.
Nas relações
intertextuais apresentadas por Cavacante 2018,não caracterizamos a relação intertextual por
derivação e descreveremos sobre a intertextualidade e interdiscursividade na
construção de sentido de forma breve.
INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO
Para Fiorine (2019 pág. 21-22):
Todos os enunciados no
processo de comunicação, independente de sua dimensão, são dialógicos. Neles,
existe uma dialogização interna da palavra que é perpassada sempre pela palavra
do outro. É sempre e inevitavelmente também a palavra do outro. Isso quer dizer
que o enunciador, para constituir um discurso, leva em conta o discurso de outrem,
que está presente no seu. Por isso, todo discurso é inevitavelmente ocupado, atravessado pelo discurso alheio. O
dialogismo são as relações de sentido que se estabelecem entre os dois
enunciados.
Ao
expressar o nosso pensamento poderemos especificar o processo de
interdiscursividade expressndo o pensamento de várias formas quer verbal ,quer
escrita e relacioná-lo conscientimente com os diversos tipos de enunciados e as diferentes formas em
que eles se apoiam.
Ao observarmos as relações de interdiscursividade percebemos que em muitas vezes elas ocorrem de modo não intencional como o analisado na imagem abaixo:
INTERDISCURSIVIDADE
IMAGEM 10:
INTERDISCURSIVIDADE
Disponível: https://revistacontinente.com.br/secoes/arquivo/vinte-chaves-que-abrem-o-sentido-do-humor
O
discurso humorístico é ideológico.
Levando
em consideração em que toda intertextualidade implica na interdiscursividade
percebemos que os textos mantem uma situação dialógica de intertexto e interdiscursividade em
contribuições já afirmadas por autores que acreditam que o texto sozinho não
seja capaz de ser reproduzido,mas sim que há uma relação entre eles.
REFERÊNCIAS
ALLEN, Grahan.
Intertextuality. London: Routledge, 2000.
Aqui é Giselda. Parabéns! mas depois vou fazer uma melhor leitura
ResponderExcluirObrigada ,cara leitora .Continue acompanhando os posts .
ResponderExcluirAbraço !
Parabéns pelo texto!
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